O repórter Bruno Andrade, do jornal Lance, estava no estádio
antes do acidente. “Eu estava fora, na portaria secundária do estádio,
esperando o motorista para ir embora. Em coisa de dez minutos, passei
embaixo do guindaste que cedeu. Viemos aqui fazer uma entrevista com
Andrés Sanchez, responsável pela arena. Batemos um papo, nos despedimos
e, nesse meio tempo, o guindaste cedeu, e houve uma correria para todo
lado e um susto muito grande”, contou ele.
O repórter disse ter escutado um primeiro estrondo, quando viu
“nitidamente o guindaste ceder e cair sobre a estrutura metálica”, falou
ele. “O que sabemos é que ele [o guindaste] caiu em cima de um
caminhão”.
Dezenas de pessoas estão concentradas na frente do estádio, em busca
de informações sobre o acidente. Uma delas é o torcedor corintiano
Marcos Paulo Cabral de Lima, promotor de vendas e morador das
redondezas. “Venho aqui quase todos os dias”, contou ele à Agência Brasil. “Eu escutei três estrondos. O homem que estava no caminhão faleceu. Tinha aproximadamente 50 anos”, disse ele.
“É uma coisa muito triste. Ficamos tristes e abalados, principalmente
pelas famílias [das vítimas]. Não tem preço isso. O estádio construímos
de novo, mas e as famílias?”, disse o torcedor. Os nomes e idades dos
operários que morreram ou ficaram feridos não foi confirmado.
Fonte:Agência Brasil
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