domingo, 20 de janeiro de 2013

Cidade potiguar tem pior taxa de alfabetização no grupo dos municípios jovens


Matéria do jornal O Globo lembra que 58 municípios foram criados no Brasil na última década. Eram povoados ou distritos e hoje, com menos de três mil habitantes, em sua maioria, são as cidades mais jovens do país. Na esteira dessas emancipações, ocorridas entre 2001 e 2010, vieram a criação de 31 mil cargos públicos — equivalente ao funcionalismo de Curitiba — e movimentação de recursos federais que somaram, nos últimos cinco anos, R$ 1,3 bilhão, em repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Todo esse investimento, entretanto, não se reverteu em avanço dos indicadores sociais para a maioria dessas cidades. Com raras exceções, os municípios mais novos já padecem dos velhos problemas que afetam a maioria das cidades brasileiras. As emancipações são amparadas, em geral, no discurso de que, independentes, as novas cidades terão um maior desenvolvimento local. Mas um dos índices analisados pelo GLOBO mostrou que isso não ocorreu, até agora, em quase metade das novatas cidades brasileiras. Segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, 45% dos 58 municípios registraram piora de desempenho ao longo da última década.
Em Jundiá (RN), que comemorou 10 anos de existência em 2011, 59,8% das crianças de 8 a 9 anos não estão alfabetizadas. A cidade potiguar tem a pior taxa de não alfabetização no grupo dos municípios mais jovens. Em segundo lugar, aparece Pau D’Arco do Piauí, de 3.757 habitantes, com 35,1% das crianças nessa situação.
Fonte:O xerife

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