A governadora Rosalba Ciarlini anunciou no dia 10 de novembro, medidas de combate aos efeitos da seca, com investimentos oriundos dos Governos Federal e Estadual, avaliados em R$ 250 milhões.
De acordo com o secretário estadual de recursos hídricos, Gilberto Jales, parte desses recursos vem da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no valor de R$ 108 milhões, e serão aplicados na implantação de 11 projetos de abastecimento de água no interior do Estado, sob a responsabilidade da Caern. Outros R$ 42 milhões na aplicação de sete projetos voltados para a agricultura familiar e os R$ 100 milhões restantes, serão liberados à medida que forem apresentados os novos projetos de ampliação e abastecimento de água.
Os projetos que complementam os R$ 250 milhões já estão previamente autorizados e aprovados, cabe ao Estado complementação do projeto, com atualização de dados, para que os recursos sejam aplicados.
“À medida que o projeto é apresentado, tecnicamente é considerado viável e o governo federal autoriza o repasse. Do repasse à aplicação é necessário algumas providências da ordem de licenças ambientais, adequação de projeto”, diz Gilberto Jales durante entrevista ao Jornal 96, nesta terça-feira (20).
O secretário enfatiza que os recursos estão assegurados e que o processo de contratação será através do RDC, Regime Diferenciado de Contratação, com um pouco mais de celeridade. Esse regime foi implantado pelo governo para contratação de obras da Copa e que agora está utilizando para as obras do PAC Seca, de caráter emergencial.
Os recursos do PAC seca estão destinados à adutoras como é o caso da Umari – Campo Grande, que atende a 8 comunidades e pela primeira vez as águas serão utilizadas, depois de quase 10 anos sem serem consumidas.
Os investimentos também contemplam obras como a barragem de Umarizal; Sussuarana; o açude de Pedra Branca, em Angicos; a barragem de Poço de Varas, na região de São Miguel e vários outros sistemas de adutoras e abastecimento, como o sistema adutor que sairá da barragem de Santa Cruz para 22 comunidades rurais da região de Apodi.
Caraúbas deverá ter o seu sistema ampliado, Felipe Guerra e Governador Dix Sept Rosado, entre outros.
Em Luiz Gomes já estão sendo instalados 16 poços que foram perfurados para amenizar a situação. “A perspectiva de que até o último dia de 2012 a adutora do Alto Oeste chegará a Luiz Gomes se mantem”, garante o secretário.
Sobre o potencial hídrico do Estado, Gilberto Jales afirma que o Rio Grande do Norte ainda tem uma concentração muito grande de água, mas que está em poucos reservatórios e lembra que do ponto de vista do abastecimento humano a situação se mantém, mas que está sendo feita uma campanha de conscientização da população para que se economize água.
“A situação mais critica está nas populações mais dispersas, no campo, e do rebanho, pois os pequenos reservatórios estão secando”, conclui Gilberto Jales.
Fonte:No minuto
De acordo com o secretário estadual de recursos hídricos, Gilberto Jales, parte desses recursos vem da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no valor de R$ 108 milhões, e serão aplicados na implantação de 11 projetos de abastecimento de água no interior do Estado, sob a responsabilidade da Caern. Outros R$ 42 milhões na aplicação de sete projetos voltados para a agricultura familiar e os R$ 100 milhões restantes, serão liberados à medida que forem apresentados os novos projetos de ampliação e abastecimento de água.
Os projetos que complementam os R$ 250 milhões já estão previamente autorizados e aprovados, cabe ao Estado complementação do projeto, com atualização de dados, para que os recursos sejam aplicados.
“À medida que o projeto é apresentado, tecnicamente é considerado viável e o governo federal autoriza o repasse. Do repasse à aplicação é necessário algumas providências da ordem de licenças ambientais, adequação de projeto”, diz Gilberto Jales durante entrevista ao Jornal 96, nesta terça-feira (20).
O secretário enfatiza que os recursos estão assegurados e que o processo de contratação será através do RDC, Regime Diferenciado de Contratação, com um pouco mais de celeridade. Esse regime foi implantado pelo governo para contratação de obras da Copa e que agora está utilizando para as obras do PAC Seca, de caráter emergencial.
Os recursos do PAC seca estão destinados à adutoras como é o caso da Umari – Campo Grande, que atende a 8 comunidades e pela primeira vez as águas serão utilizadas, depois de quase 10 anos sem serem consumidas.
Os investimentos também contemplam obras como a barragem de Umarizal; Sussuarana; o açude de Pedra Branca, em Angicos; a barragem de Poço de Varas, na região de São Miguel e vários outros sistemas de adutoras e abastecimento, como o sistema adutor que sairá da barragem de Santa Cruz para 22 comunidades rurais da região de Apodi.
Caraúbas deverá ter o seu sistema ampliado, Felipe Guerra e Governador Dix Sept Rosado, entre outros.
Em Luiz Gomes já estão sendo instalados 16 poços que foram perfurados para amenizar a situação. “A perspectiva de que até o último dia de 2012 a adutora do Alto Oeste chegará a Luiz Gomes se mantem”, garante o secretário.
Sobre o potencial hídrico do Estado, Gilberto Jales afirma que o Rio Grande do Norte ainda tem uma concentração muito grande de água, mas que está em poucos reservatórios e lembra que do ponto de vista do abastecimento humano a situação se mantém, mas que está sendo feita uma campanha de conscientização da população para que se economize água.
“A situação mais critica está nas populações mais dispersas, no campo, e do rebanho, pois os pequenos reservatórios estão secando”, conclui Gilberto Jales.
Fonte:No minuto
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