quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cresce 32% o número de transplantes no RN

Investimentos para ampliação dos transplantes e captação de órgãos contribuem para o crescimento da assistência no SUS
O Estado do Rio Grande do Norte (RN) teve aumento de 32% no número de transplantes realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), se comparado ao primeiro quadrimestre de 2011. Este ano, 126 transplantes foram realizados enquanto em 2011 realizou-se 98 cirurgias. O Estado registrou 17 transplantes de rim, 97 de córnea e 12 de medula óssea.

O Estado apresenta 15,2 doadores por milhão de população (PMP). O Brasil bateu recorde ao registrar 13,6 doadores já no primeiro quadrimestre do ano, meta era prevista para 2013. A nova meta do Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015.

O Brasil fechou o ano de 2011 com 2.048 doadores. Nesse primeiro quadrimestre, o país registrou aumento de 29% no número de doadores - 726 doadores -, comparado ao mesmo período do ano passado - 564. "Atingimos um patamar importante e hoje o Brasil é uma referência. O país possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Hoje, 95% das cirurgias são realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma totalmente gratuita à população", destaca ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O Rio Grande do Norte possui cinco equipes de transplantes credenciadas, uma central de transplante e uma Organização de Procura de Órgãos (OPOs). Com a melhoria da infraestrutura - especialmente a capacitação de equipes para o contato com as famílias dos possíveis doadores -, incentivo financeiro aos hospitais e na sensibilização da população por meio de campanhas anuais de incentivo à doação de órgãos e tecidos, os brasileiros têm demonstrado que a estratégia é eficiente.

No primeiro quadrimestre 2012 foram realizados 7.993 transplantes no país. Um crescimento de 37% comparado ao mesmo período de 2011, quando foram notificados 5.842. A Região Norte registrou aumento de 109% e a região Centro-Oeste teve 103%. O transplante de coração teve crescimento de 61%.

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Fonte:Gazeta do Oeste


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