quinta-feira, 26 de julho de 2012

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O Programa de Controle da Raiva da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu a confirmação, pelo Laboratório Central (Lacen), de mais um caso de raiva em animal no Rio Grande do Norte. A ocorrência foi registrada no município de Acari.
 
Além deste caso, o Rio Grande do Norte já registrou, até junho deste ano, 18 animais positivos para raiva, sendo 12 morcegos, cinco bovinos e uma raposa.
 
Em Acari, o caso envolve um cão de sete meses que não era vacinado e no dia 15 deste mês feriu seu proprietário. Na quarta-feira (18), o cão morreu e o material foi enviado ao Lacen/RN, que confirmou o caso na quinta-feira (19).
 
Técnicos da IV Unidade Regional de Saúde Pública (Ursap) foram a Acari, na última sexta-feira (20), para investigar. Iraci Nestor, subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, explicou que durante esta semana o município realizará um bloqueio de foco, que consiste na revacinação dos cães e gatos da área onde ocorreu o caso.
 
"A principal ação para prevenção da raiva em cães e gatos é a vacinação anual contra a doença, a partir dos dois meses de idade. Os filhotes vacinados pela primeira vez devem ser revacinados após um mês da aplicação da primeira dose. A vacina é disponibilizada gratuitamente pela rede pública de saúde", informou Iraci Nestor. Ano passado, o Estado imunizou 78,2% do total de cães estimados para a campanha.
 
A raiva é considerada zoonose grave e 100% letal, que acomete o sistema nervoso central de mamíferos, inclusive o homem. Pode ser transmitida pelo contato com a saliva do animal infectado através da mordedura, arranhadura ou lambedura.
 
Todas as pessoas que foram agredidas ou tiveram contato com animais suspeitos devem procurar atendimento médico, pois a doença pode ser prevenida através da aplicação de soro ou vacina. Os cães e gatos agressores devem ser mantidos em observação e em caso de óbito enviar o material para análise.

Veja as recomendações da Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental 
Proprietários de cães e gatos, não vacinados nos últimos 12 meses, entrem em contato com a Secretaria de Saúde ou o Centro de Controle de Zoonoses de seu município pra agendar a vacinação de seus animais;

- A população deve evitar tocar em cães e gatos doentes, desconhecidos ou feridos, bem como qualquer animal silvestre, mesmo que saudável;

- Morcegos encontrados em situação não usual, caídos no chão, pousados em parede ou teto durante o dia, devem ser encaminhados para diagnóstico laboratorial;

- Qualquer pessoa agredida ou que teve contato com animal suspeito, deve procurar imediatamente atendimento médico.
Fonte:erivan morais

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