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A ponte que acabou a ilha
Faz pouco mais de um ano que vivemos
pela última vez o desespero da cidade ilhada com o rompimento da bueira
da entrada. A luta pela recuperação do acesso terminou com a conquista
maior que foi a construção da ponte. Agora será mais difícil ver o
vexame acontecer de novo e os R$ 3,3 milhões investidos fizeram dela uma
obra histórica para Campo Grande.
A obrigação cumprida pelo Governo
Federal trouxe satisfação e reconhecimento popular. Quando isso acontece
em Campo Grande vem logo em ação a estrutura que foi montada para
implantar nas pessoas a idéia que “o vice prefeito não pode e não teve
papel nenhum nesta importante iniciativa”.
A estratégia consta de acionar gente que
atua nas calçadas, discursos com murros na tribuna da câmara de
vereadores e comentários cheios de falsa inocência na internet. O único
problema foi a bendita data de 19 de dezembro de 2011 quando o
representante do DNIT, a Deputada Federal Fátima Bezerra e outras
autoridades vieram para a inauguração da ponte. Aí a verdade furou o
cerco.
Os discursos estão gravados e foram
esclarecedores. O próprio prefeito Bibi começou a relatar a história e
parou na afirmação que tinha me contatado, eu havia conversado com
Fátima Bezerra e o restante da história da conquista da ponte era aquela
que a deputada tinha terminado de discursar e passava pela mobilização
do vice prefeito.
Constar estes esclarecimentos é parte do
legítimo direito a autoria das ações realizadas por nosso mandato de
vice prefeito. Ao contrário dos que tentam ridicularizar nosso trabalho,
eu nunca disse que construí a ponte (até porque sou engenheiro
agrônomo). Mas ficou provado, gravado e é inegável a nossa participação
decisiva para a conquista da ponte que era um direito da população e foi
feita com nossos impostos.
Acho esta informação como um avanço na
atuação do mandato de vice prefeito, cargo este que no geral não costuma
ter papel proativo em ações locais. Mas nós quisemos mudar esta
tradição de vice não trabalhar e lutamos para honrar o salário recebido
quando trabalhamos todos os meses de todos os anos de nosso mandato de
vice prefeito. E a ponte foi um destes momentos que agimos para a
conquista do investimento federal.
Assim como não saiu do bolso do prefeito
as praças que ele conseguiu, mas é legítimo e ele diz e o seu time
confirma a autoria da ação importante de ir captar os investimentos
necessários para aquelas obras. Da minha parte nunca quis diminuir ou me
colocar aonde não trabalhei, como no caso da reforma da Via Costeira.
Entretanto, mesmo que alguns queiram, não deixarei de prestar contas das
ações que em ajudei ou fui decisivo porque também tem muita gente que
reconhece e todos/as precisam da prestação de contas dos detentores de
mandato. Assim penso e ajo.
Fonte:blog do caramuru
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