segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cisão: Nicolelis diz que informações na imprensa improcedem


Neurocientista desmereceu cobertura da imprensa brasileira sobre cisão recente e disse ainda que os colegas da UFRN "voltaram para o lugar deles".

O cientista Miguel Nicolelis, em entrevista ao Jornal do Commercio, nesta segunda-feira (15), afirma, sobre o imbróglio da cisão entre ele e Sidarta Ribeiro, que “nenhuma informação publicada hoje no Brasil procede e nós vamos ter uma nota oficial sobre isso nos próximos dias”.

Ele reitera que a parceria entre a UFRN e a Aasdap (organização social que administra os recursos do instituto de que cuida) está mantida. “Questões outras eu não discuto em público. Devem ser discutidas internamente. Eu não tenho o hábito de levar essas questões para a imprensa”, disse à repórter Verônica Falcão.

Nicolelis comentou ainda: “Eu cheguei de volta ao Brasil em 2003 [...]. Agora, de repente, um grupo de professores que chegou no Brasil há um ano resolve que eles têm direito a coisas que foram adquiridas para esse projeto antes mesmo de eles voltarem para o País.”

E continua: “Isso foi levado para a reitoria. A UFRN e o meu instituto estão trabalhando há oito anos, com um sacrifício muito grande pessoal e institucional. É muito fácil chegar e querer tomar conta da situação. Só que esse projeto tem um histórico, tem toda uma legislação que regulamenta essa parceira. A gente fala sobre esse projeto entre instituições, não como pessoas.”

O neurocientista afirmou ainda que o Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN) ficou com sete pesquisadores depois do hiato, que resultou no êxodo de 10 para a UFRN. “Eles tiveram a opção de voltar para a universidade, que é o lugar deles”.

Nicolelis também afirmou que para os próximos dias, mais pesquisadores serão anunciados para o IINN. “Nós vamos ter nas próximas duas semanas, no Brasil, um anúncio que vai por fim a essas especulações de uma vez por todas”.

Indagado sobre a questão dos valores – quem investiu quanto e por que não se revela os investimentos da iniciativa privada no IINN, ele respondeu que “por contrato, não podemos revelar o valor".

Miguel Nicolelis acrescentou: "para cada real que foi trazido do governo federal para nossa Oscip nós tivemos R$ 2 de recursos privados. Isso é algo inédito na história da pesquisa científica no Brasil e devia ser considerado como algo que mostra o mérito de nosso projeto”.

Na entrevista, ele revela ainda que não escolheu o paciente tetraplégico, mas já idealiza quem seja, que receberá um implante no cérebro, feito o qual o deixará apto a, na abertura da Copa de Mundo de 2014, dar um chute em uma bola
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Fonte:no minuto

 

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