Os servidores na educação de Caraúbas realizaram ontem um ato público, reivindicando o reajuste do piso do magistério no valor de 15,91% que vem sendo negociado com o prefeito Ademar Ferreira (PSB) há cerca de dois anos.
De acordo com a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caraúbas (Sindspumc), Herculana Costa,a mobilização passou por diversas ruas da cidade, atraindo o apoio da população que reconhece a legitimidade do movimento. "Foi uma movimento que chamou a atenção da população de Caraúbas. Tivemos a participação de professores, ASG's, garis entre outros servidores. Depois da caminhada fomos até a Câmara Municipal e recebemos o apoio de alguns vereadores, inclusive da bancada governista que reconhecem nossa luta", disse Herculana.
Ela disse ainda que o movimento denominado, "Acorda prefeito, a parada é sua. O professor está na rua", foi avaliado positivamente pela direção do sindicato. A categoria vem buscando negociar esse reajuste desde 2009, e a administração municipal, alega que está no limite prudencial. Mas avaliando a folha de pagamento percebemos que o limite prudencial é conseqüência de diversas irregularidade, como pagamento de gratificações para quem não está sequer atuando na educação, e pagamento de salário para quem não mora na cidade, além de contratações irregulares. Já apresentamos soluções para o pagamento do reajuste, mas não recebemos nenhuma proposta da administração municipal, até o momento. Diante disso, caso o prefeito não atenda as nossas reivindicações, a greve não esta descartada", acrescenta.
Na Câmara Municipal os vereadores da bancada oposicionistas se pronunciaram em favor dos professores e disseram que vão apoiar a decisão dos servidores. O vereador, José Varela (PCdoB), que assumiu a cadeira de vereador recentemente disse que não tinham conhecimento do caso, mas está disposto a intermediar uma negociação dos servidores com o prefeito de Caraúbas. "O vereador disse que acabou de assumir a cadeira de vereador e não tinha conhecimento dobre a gravidade da situação, se prontificando a tentar viabilizar uma negociação com o prefeito. Espero que ele consiga o que não conseguimos nesses dois de negociação", afirmou Herculana.
A reportagem do CT procurou entrar em contato com o secretário de Educação, Assis Batista mas nao obteve retorno das ligações
Fonte:correio da tarde
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