Pequeno filamento pode ser atacado independentemente do subtipo do HIV.
Testes conseguiram proteger macacos da infecção.
Uma pesquisa norte-americana publicada pela revista científica “PLoS One” sugere um novo alvo para a vacina contra a Aids. Segundo cientistas do Instituto do Câncer Dana-Farber, um filamento do HIV chamado em inglês de V3 loop pode ser o alvo ideal para a vacina.
Os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico que atacam esse filamento conseguem oferecer proteção contra vários subtipos do vírus. Esse é considerado um pré-requisito para qualquer vacina contra Aids, uma vez que os vírus passam por mutações muito rapidamente. Há hoje milhões de diferentes estirpes agrupadas em diversos subtipos genéticos, ou “clados”.
Os cientistas fizeram um anticorpo monoclonal – um preparado de milhões de anticorpos idênticos, retirados de um ser humano positivo para um clado específico do HIV. Em seguida, injetaram os anticorpos em macacos expostos a um clado diferente do vírus. Os pesquisadores já sabiam que os anticorpos se agarrariam a uma porção do V3 loop dos vírus, mas não tinham certeza se isso protegeria os macacos da infecção – o que aconteceu.
“Estudos anteriores mostraram que tais anticorpos conseguem proteger macacos da infecção dentro de um clado; mas à medida que mais clados do vírus da Aids evoluem, não estava claro se tais anticorpos poderiam atravessar para diferentes clados e evitar a infecção. Agora temos uma resposta”, afirmou a Dra. Ruth Ruprecht, autora da pesquisa.
Para transformar a descoberta numa vacina, os cientistas terão de encontrar uma maneira de focar as respostas do sistema imunológico na pequena parte do V3 loop que é compartilhado por vírus de diferentes clados. Assim, o próprio organismo conseguiria gerar os anticorpos contra o vírus.
Fonte:g1
Os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico que atacam esse filamento conseguem oferecer proteção contra vários subtipos do vírus. Esse é considerado um pré-requisito para qualquer vacina contra Aids, uma vez que os vírus passam por mutações muito rapidamente. Há hoje milhões de diferentes estirpes agrupadas em diversos subtipos genéticos, ou “clados”.
Os cientistas fizeram um anticorpo monoclonal – um preparado de milhões de anticorpos idênticos, retirados de um ser humano positivo para um clado específico do HIV. Em seguida, injetaram os anticorpos em macacos expostos a um clado diferente do vírus. Os pesquisadores já sabiam que os anticorpos se agarrariam a uma porção do V3 loop dos vírus, mas não tinham certeza se isso protegeria os macacos da infecção – o que aconteceu.
“Estudos anteriores mostraram que tais anticorpos conseguem proteger macacos da infecção dentro de um clado; mas à medida que mais clados do vírus da Aids evoluem, não estava claro se tais anticorpos poderiam atravessar para diferentes clados e evitar a infecção. Agora temos uma resposta”, afirmou a Dra. Ruth Ruprecht, autora da pesquisa.
Para transformar a descoberta numa vacina, os cientistas terão de encontrar uma maneira de focar as respostas do sistema imunológico na pequena parte do V3 loop que é compartilhado por vírus de diferentes clados. Assim, o próprio organismo conseguiria gerar os anticorpos contra o vírus.
Fonte:g1
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