O desgaste de Robinson Faria é crescente. A crise econômica aprofundada pelo impasse político e alimentado por um judiciário ora covarde, ora seletivo, além de uma mídia manipuladora e degradante da autoestima brasileira – no RN atrelada a opositores do governador – faz ampliar a tendência de que piore a imagem do governador, e que a população não compreenda que nem tudo é resultado da incompetência e falta de ação do governo estadual.
Some-se a isso o caos na segurança, que já passou de sensação de insegurança para se tornar iminência de perigo a qualquer quarteirão próximo, ônibus ou no ingresso ou saída de nossas próprias residências.
E ainda que tudo não seja responsabilidade do governo estadual, há muito o que ser diagnosticado como sendo culpa deste governo. Um governo que traí seus aliados de primeira hora, não atrai confiança dos próximos parceiros. Um governo que não gera confiança não mobiliza a sociedade para suas iniciativas.
Mas o que é pior, um governo que não planeja, não tem projeto claro, nem tem equipe clara e constante não irá implementar as políticas públicas em todas as suas etapas de execução. O governo Robinson Faria tem entrado numa seara perigosa: a fórmula trágica do governo Micarla.
A troca-troca de secretários foi uma marca do início do governo Micarla que resultou em uma gestão desastrosa. Como executar as políticas públicas com uma média de 1 secretário a cada mês e meio? Como esperar um serviço público de qualidade quando as políticas públicas são avaliadas e ganham grau de maior eficácia justamente pelo seu caráter de transversalidade, interação, integração e perenidade resultam nas melhores iniciativas e excelência nos resultados?
O governo Micarla chegou a trocar 10 secretários nos seus primeiros 15 meses. Demonstrando toda falta de programa, planejamento e equipe administrativa para assumir a gestão do município naquela oportunidade. E lembremos que Robinson a apoio, assim como Rogério Marinho e José Agripino, os nossos paladinos da (i)moralidade.
Agora Robinson Faria incorre em mesmo erro, indo além, supera o recorde suicida administrativo de Micarla, e já nos presenteia com a troca de 18 nomes em menos de 16 meses nos cargos de alto escalão. Como se governa assim? A gestão paga, e a sociedade colhe o desgoverno.
O desgoverno Micarla foi tão desastroso que a especificidade do processo de deteriorização da imagem da prefeita e do desgoverno, associados aos altos índices de rejeição, recebeu a pecha de “micarlização”. Será este o futuro de Robinson Faria? Para nosso desespero, a fórmula inicial ele já colocou em marcha, inclusive superando a criatura que ele ajudou a eleger em 2008, e manteve apoio durante todo seu desgoverno.
Ou Robinson Faria repensa sua forma e maneira de governar, ou estaremos vendo reviver a “micarlização” no RN, só que desta vez não só de nossa capital, mas de todo o governo de nosso querido Estado.
Só falta agora Robinson querer trazer para o governo do RN os mesmos que desgovernaram Natal com Micarla: o PSDB de Rogério Marinho, o DEM de José Agripino, ou mesmo o PDMB de Henrique, seu até agora rival. Se assim proceder, só se reafirmará a tendência em querer repetir a fórmula da tragédia.
Melhor sorte ao povo Potiguar!
Texto do colaborador Dennys Lucas Xavier
Fonte:O Natalense
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