segunda-feira, 7 de setembro de 2015

'Com impeachment agonia será menor', afirma Flávio Rocha dono da Riachuelo em entrevista

O presidente da Riachuelo, empresário Flávio Rocha, concedeu entrevista que está publicada na edição de hoje (06/09) do jornal O Estado de São Paulo sobre economia e os rumos do governo Dilma. Para ele, a economia brasileira hoje está “Sem projeto e sem propósito” e fala claramente que a atual gestão da presidente cria dois cenários para a economia: “Um é o de uma agonia curta, com impeachment. O outro, de agonia longa, cumprindo três anos e meio de mandato.”  Eis a ntrevista:

Como o sr. vê a economia?
Vamos começar com uma boa notícia. Encerrou¬ se um ciclo. Um ciclo de ideias ruins, insustentável. A gente já vê os indícios fortes da mudança. A mudança vem da cabeça do eleitor, de um novo personagem que vai mudar a história do País: o eleitor-consumidorcidadão. Ele sucedeu o eleitor súdito, que era o fiel da balança e representava uma grande base de 60% de pobreza. Ficava com o pires na mão para o Estado. Houve uma transformação demográfica e econômica. Hoje, o fiel da balança não é mais a base da pobreza. É o novo consumidor, com condição de resolver as paradas eleitorais que vêm pela frente. Ele enxerga o Estado de uma outra forma. Não cai mais no mito do Estado que resolve todos os problemas. Ele vê o Estado como vê a sua operadora de telefonia celular, de TV a cabo. Paga e exige reciprocidade. Esse novo perfil vai ser o estopim da mudança.
Para o sr., as manifestações contra o governo são promovidas pela nova classe média?
Sim. O povo não está pedindo mais Estado. Está pedindo menos Estado. Está pedindo eficiência do gasto público, menos clientelismo, menos paternalismo. Em 2013, não. Ali acho que tinha uma confusão, tinha no meio os black blocs (grupo que ataca símbolos do capitalismo), uma coisa de movimentos sociais. Mas agora as manifestações dizem isso.
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Fonte:De Fato

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