sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Antes de ir para Alcaçuz, ex-governador Fernando Freire passa mal e é internado

O ex-governador Fernando Freire está internado sob cuidados médicos na Casa de Saúde São Lucas, no bairro de Petrópolis, em Natal. Ele passou mal por volta das 3h30 da madrugada desta sexta-feira (25), no Comando Geral da PM, onde estava custodiado desde o dia 27 de julho deste ano. Após o primeiro atendimento médico nas dependências do Quartel, o ex-governador foi levado sob escolta policial ao hospital, localizado a cerca de 500 metros do Comando Geral da PM-RN.
Fernando Freire seria transferido nesta sexta-feira para o presídio estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, em cumprimento à decisão judicial do juiz da Vara de Execuções Penais Henrique Baltazar. Ontem, o juiz da comarca de Nísia Floresta autorizou a custódia do ex-governador para o presídio, onde ficará numa sala localizada na área administrativa.

A transferência deverá ser feita pela Polícia Militar, depois que o juiz Ricardo Arbex autorizou a transferência do empresário e outros trinta presos para a penitenciária. Uma sala distante dos pavilhões foi preparada, segundo a Coape, para acomodar o ex-governador. Condenado a seis anos de prisão por apropriação de recursos públicos, Freire aguarda há 58 dias a transferência para um dos presídios potiguares.

Ainda não há a confirmação sobre qual foi o problema de saúde que provocou a internação do ex-governador do Rio Grande do Norte, condenado por desvio de verbas públicas através de contratações de funcionários fantasmas. 

Captura
Fernando Freire foi encontrado em julho na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foragido há um ano da justiça. Preso no quartel da avenida Rodrigues Alves desde então, em uma sala com cama, uma pequena mesa e um ventilador, ele estava autorizado a receber visitas e medicação (é hipertenso e obeso, segundo a defesa).
Embora, no dia da transferência de Freire para Natal, em 27 de julho, a secretária estadual de Segurança e Defesa Social, Kalina Leite, tenha garantido que a acomodação no quartel seria temporária, ela se arrastou por quase dois meses. Em ofício resposta ao juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, a secretária informou que "devido às interdições de diversas unidades prisionais do Estado, o implicado foi custodiado até que a Sejuc viabilizasse a unidade prisional adequada”. Ela solicitou, também, que o juiz indicasse a unidade para a transferência. Na última quarta-feira (23), o Comando da Polícia Militar havia informado à Coape que o preso já estaria disponível para transferência.

Fonte:Tribuna do Norte

Nenhum comentário:

Postar um comentário