quarta-feira, 11 de março de 2015

Eduardo Cunha dispara “A corrupção está no Governo, não está no Parlamento”

Antonio Jiménez Barca e Talita Bedinelli, El País
O peemedebista Eduardo Cunha entra em uma das salas de seu gabinete rodeado por seguranças e assistentes. Na sala de onde despacha, responde aos questionamentos do EL PAÍS entre uma ligação e outra, em meio a diversas trocas de mensagens pelo celular.
Ainda que em alguns momentos fale depressa e feche os olhos ao se incomodar com algumas perguntas, aparenta calma, apesar de toda a pressão dos últimos dias.
O presidente da Câmara dos Deputados, que desde que chegou ao comando da Casa, em fevereiro, impôs uma série de derrotas a então aliada Dilma Rousseff (PT), é um dos 54 nomes que serão investigados nos processos relativos à operação Lava Jato.
Cunha será investigado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo as apurações iniciais, um dos delatores, o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como “Careca”, afirmou ter entregue dinheiro na casa de um aliado de Cunha a mando do doleiro Alberto Youssef, um dos operadores do esquema.
Segundo reportagem do jornal O Globo do último domingo, Youssef também teria afirmado em sua delação premiada que Cunha era um dos beneficiários da propina da estatal em um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. Ele nega tudo.


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