quarta-feira, 5 de novembro de 2014

RN supera média nacional de redução de pobreza, aponta Previdência

Segundo dados do Ministério da Previdência Social com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2013 (Pnad) aponta que o Rio Grande do Norte é um dos treze estados brasileiros que superaram a média nacional de redução de pobreza.
Além do RN, fazem parte desta lista Piauí, que teve o melhor resultado dentre os estados, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Bahia, Alagoas, Santa Catarina, Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Sergipe.
O Ministério informou que as transferências realizadas, por meio do pagamento de benefícios previdenciários e assistenciais, geram impacto sobre a quantidade de pessoas abaixo da linha da pobreza. Assim, este mecanismo de proteção social impediu que mais de 25 milhões de brasileiros estivessem abaixo desta linha.
É considerado como condição de pobreza o rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo, atualmente em R$ 339,00. O impacto das transferências previdenciárias sobre a pobreza se concentra na população idosa, tendo em vista o foco da Previdência Social na garantia de renda para o trabalhador em idade avançada.
Caso as transferências previdenciárias deixassem de ser realizadas, haveria um ponto a partir do qual a pobreza voltaria a aumentar, chegando a quase 70% para a população com idade acima de 75 anos.
Caso não houvesse esse mecanismo de proteção social, o percentual de pessoas pobres, aos 50 anos, chegaria a 30% e, no caso de brasileiros com 70 anos de idade, superaria a 65%. Com base nos dados, verifica-se que o sistema previdenciário brasileiro consegue fazer com que a taxa de pobreza entre os idosos seja cerca de três vezes inferior à taxa média da população. Os segurados com 70 anos ou mais, por exemplo, estão abaixo de 10% da linha de pobreza estimada.
Para o Ministério, os dados demonstram que a Previdência Social brasileira cumpre com êxito uma das principais funções para a qual foi criada, que é dar proteção social aos seus segurados e, em especial os idosos.
Fonte:De Fato

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