A Polícia Federal deflagra, na manhã desta quarta-feira (15), a operação Darknet, com o objetivo de confirmar a identidade dos suspeitos e buscar elementos que comprovem os crimes de armazenamento e divulgação de imagens e abuso sexual de crianças e adolescentes em 18 estados e no Distrito Federal. Em Natal, dois homens foram presos, sendo um deles em flagrante e delito. Agentes e delegados da Superintendência Regional da Polícia Federal cumpriram sete mandados de busca e apreensão — cinco na capital potiguar e Região Metropolitana, e outros dois em Recife (PE).
A prisão em flagrante se deu porque os agentes identificaram no HD de um computador apreendido conteúdo que caracteriza o crime. O outro suspeito está detido por força de mandado prisão, mas o delegado Rubens França (DPF-RN) não descarta que, nesse caso, possa ainda ocorrer prisão em flagrante porque o conteúdo do material apreendido deve passar por análise dos peritos.
Estão sendo cumpridos mais de 100 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva em 18 estados e no Distrito Federal, com a participação de mais de 500 policiais federais. A Operação Darknet foi deflagrada simultaneamente por 44 unidades da Polícia Federal nos estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
As informações obtidas durante as investigações que envolvem suspeitos de outros países foram repassadas para autoridades de Portugal, Itália, Colômbia, México, Venezuela. Pela primeira vez em operações de combate à pornografia infantil, a Polícia Federal rastreou o ambiente conhecido como Deep Web, considerado um meio seguro para que usuários da internet divulguem anonimamente conteúdos variados.
A arquitetura desse ambiente impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Através de metodologia de investigação inédita e ferramentas desenvolvidas, os policias federais conseguiram quebrar esse paradigma e identificar, na Operação Darknet, mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil. Até o momento, somente as polícias dos Estados Unidos e da Inglaterra realizaram investigações de crimes praticados através da Deep Web.
No decorrer da investigação iniciada há um ano, pelo menos seis crianças foram resgatadas de situações de abuso ou do iminente estupro, em diversos locais do Brasil. Em um dos casos, um pai relatava que iria abusar da filha assim que ela nascesse. Nesses episódios, policiais federais agiram e evitaram que as crianças permanecessem ou se tornasse vítima, prendendo quatro investigados.
Há pesquisa que indica que entre os homens presos por posse de pornografia infanto-juvenil, 85% admitiram o contato sexual com crianças. Será concedida entrevista coletiva às 14h30min de hoje (15), no Auditório da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul .
Fonte:Tribuna do Norte
A prisão em flagrante se deu porque os agentes identificaram no HD de um computador apreendido conteúdo que caracteriza o crime. O outro suspeito está detido por força de mandado prisão, mas o delegado Rubens França (DPF-RN) não descarta que, nesse caso, possa ainda ocorrer prisão em flagrante porque o conteúdo do material apreendido deve passar por análise dos peritos.
Estão sendo cumpridos mais de 100 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva em 18 estados e no Distrito Federal, com a participação de mais de 500 policiais federais. A Operação Darknet foi deflagrada simultaneamente por 44 unidades da Polícia Federal nos estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
As informações obtidas durante as investigações que envolvem suspeitos de outros países foram repassadas para autoridades de Portugal, Itália, Colômbia, México, Venezuela. Pela primeira vez em operações de combate à pornografia infantil, a Polícia Federal rastreou o ambiente conhecido como Deep Web, considerado um meio seguro para que usuários da internet divulguem anonimamente conteúdos variados.
A arquitetura desse ambiente impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Através de metodologia de investigação inédita e ferramentas desenvolvidas, os policias federais conseguiram quebrar esse paradigma e identificar, na Operação Darknet, mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil. Até o momento, somente as polícias dos Estados Unidos e da Inglaterra realizaram investigações de crimes praticados através da Deep Web.
No decorrer da investigação iniciada há um ano, pelo menos seis crianças foram resgatadas de situações de abuso ou do iminente estupro, em diversos locais do Brasil. Em um dos casos, um pai relatava que iria abusar da filha assim que ela nascesse. Nesses episódios, policiais federais agiram e evitaram que as crianças permanecessem ou se tornasse vítima, prendendo quatro investigados.
Há pesquisa que indica que entre os homens presos por posse de pornografia infanto-juvenil, 85% admitiram o contato sexual com crianças. Será concedida entrevista coletiva às 14h30min de hoje (15), no Auditório da Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul .
Fonte:Tribuna do Norte
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