Agosto foi um dos meses com maior índice de homicídios deste ano em Mossoró. Segundo dados do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) e das polícias civil e militar, ocorreram 19 assassinatos, o que corresponde a quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado.
"O mês de junho fugiu à normalidade. Nós estávamos com um número estabelecido, estável de homicídios, mas, infelizmente, esse número aumentou muito", afirmou um dos investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) que, além de investigar, apura também 25 tentativas de assassinatos ocorridos este mês.
Somando-se os assassinatos aos atentados, a cidade de Mossoró teve em agosto 1,45 pessoa morta ou lesionada por arma de fogo e/ou arma branca. "Esses números mostram como a violência está desenfreada e a bandidagem tomando conta dos bairros, mesmo com as intensas ações policiais nas ruas mossoroenses", disse o investigador.
O levantamento aponta que as execuções se concentraram em 15 bairros de Mossoró, sendo a maioria dos locais considerados setores mais violentos, tais como: Bom Jardim, Barrocas, Paredões, Santo Antônio, Belo Horizonte e parte do Alto de São Manoel, onde estão concentradas algumas favelas.
De acordo com os números oficiais, a maioria das vítimas tem até 30 anos. Além disso, parte dos crimes tem relação com o tráfico de drogas. Agosto chegou a registrar 10 homicídios, no entanto somente na última semana, outras nove pessoas foram assassinadas. Dessas, cinco em uma só noite.
Em uma das ocorrências, homens foram executados em via pública, no cruzamento da avenida Alberto Maranhão com a rua João Cordeiro, no bairro Barrocas. Na ocasião, dois elementos em uma motocicleta se aproximaram de dois jovens e atiraram várias vezes contra eles. Um morreu no local e o outro, quando era levado pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
O alto índice de assassinatos tem preocupado a população. O psicólogo João Valério Alves Neto acredita que o aumento da violência é uma questão social e deve ser enfrentado de forma ampla. "Acho que esta é uma questão social grave, esta da criminalidade que passa por um desprezo pela vida. Nós não estamos tendo um cuidado com a vida necessário. Isto passa por uma educação que está falhando em dar oportunidade de adolescentes serem tratados com mais firmeza naquilo que eles têm de potencial humano", concluiu.
"O mês de junho fugiu à normalidade. Nós estávamos com um número estabelecido, estável de homicídios, mas, infelizmente, esse número aumentou muito", afirmou um dos investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) que, além de investigar, apura também 25 tentativas de assassinatos ocorridos este mês.
Somando-se os assassinatos aos atentados, a cidade de Mossoró teve em agosto 1,45 pessoa morta ou lesionada por arma de fogo e/ou arma branca. "Esses números mostram como a violência está desenfreada e a bandidagem tomando conta dos bairros, mesmo com as intensas ações policiais nas ruas mossoroenses", disse o investigador.
O levantamento aponta que as execuções se concentraram em 15 bairros de Mossoró, sendo a maioria dos locais considerados setores mais violentos, tais como: Bom Jardim, Barrocas, Paredões, Santo Antônio, Belo Horizonte e parte do Alto de São Manoel, onde estão concentradas algumas favelas.
De acordo com os números oficiais, a maioria das vítimas tem até 30 anos. Além disso, parte dos crimes tem relação com o tráfico de drogas. Agosto chegou a registrar 10 homicídios, no entanto somente na última semana, outras nove pessoas foram assassinadas. Dessas, cinco em uma só noite.
Em uma das ocorrências, homens foram executados em via pública, no cruzamento da avenida Alberto Maranhão com a rua João Cordeiro, no bairro Barrocas. Na ocasião, dois elementos em uma motocicleta se aproximaram de dois jovens e atiraram várias vezes contra eles. Um morreu no local e o outro, quando era levado pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
O alto índice de assassinatos tem preocupado a população. O psicólogo João Valério Alves Neto acredita que o aumento da violência é uma questão social e deve ser enfrentado de forma ampla. "Acho que esta é uma questão social grave, esta da criminalidade que passa por um desprezo pela vida. Nós não estamos tendo um cuidado com a vida necessário. Isto passa por uma educação que está falhando em dar oportunidade de adolescentes serem tratados com mais firmeza naquilo que eles têm de potencial humano", concluiu.
Agricultor encontrado morto a tiros na vila Maisa, zona rural
Dos assassinatos ocorridos este mês, em Mossoró, até o fechamento desta edição, na sexta-feira (29), o último foi registrado na madrugada de ontem, na vila Maisa. O agricultor Raul Kennedy de Souza, 23, foi encontrado com quatro perfurações de bala.
De acordo com a PM, Kennedy residia no Assentamento Poço 10 e no início do mês foi detido com um botijão de gás roubado de uma residência. Ele passou cinco dias na Cadeia Pública, mas já estava solto.
Moradores das imediações onde aconteceu o crime disseram que ouviram tiros e em seguida duas pessoas fugiram do local em uma moto.
Ainda conforme a PM, não se sabe ainda se a morte do agricultor tem alguma relação com sua prisão. O crime está sendo investigado pela Dehom.
De acordo com a PM, Kennedy residia no Assentamento Poço 10 e no início do mês foi detido com um botijão de gás roubado de uma residência. Ele passou cinco dias na Cadeia Pública, mas já estava solto.
Moradores das imediações onde aconteceu o crime disseram que ouviram tiros e em seguida duas pessoas fugiram do local em uma moto.
Ainda conforme a PM, não se sabe ainda se a morte do agricultor tem alguma relação com sua prisão. O crime está sendo investigado pela Dehom.
Polícia tenta coibir violência intensificando blitz em áreas de riscos
Para tentar conter a violência, a Polícia Militar tem dado continuidade a uma série de operações que começaram na segunda metade de agosto, com blitze móveis em locais considerados de risco. As ações estão sendo coordenadas pelo tenente-coronel Alvibá Gomes, comandante do Segundo Batalhão da Polícia Militar (2º BPM), e pelo major Correa Lima, que comanda o 12º BPM.
Em recente entrevista ao jornal O Mossoroense, Correa Lima disse que a prioridade nas ações é tirar de circulação elementos que andam armados e praticando delitos, bem como o combate ao tráfico de drogas. "Se nós conseguimos desarmar o bandido, apreender drogas e conter a onda de assaltos, vamos ter maiores chances da violência ser reduzida", destacou Correa Lima.
As abordagens são feitas aos motociclistas suspeitos, reforçando a busca por armas de fogo e drogas. Segundo o major, a polícia vai reforçar o policiamento nas regiões do Alto de São Manoel, área ligada ao 12º BPM. "Estamos entrando em todos os locais: bares, favelas, chácaras, além de abordagem a motociclistas e motoristas em atitudes suspeitas ou não. O resultado de tudo isso já começou a ser visto, com apreensões de arma de fogo, drogas e prisões de suspeitos", concluiu.
Em recente entrevista ao jornal O Mossoroense, Correa Lima disse que a prioridade nas ações é tirar de circulação elementos que andam armados e praticando delitos, bem como o combate ao tráfico de drogas. "Se nós conseguimos desarmar o bandido, apreender drogas e conter a onda de assaltos, vamos ter maiores chances da violência ser reduzida", destacou Correa Lima.
As abordagens são feitas aos motociclistas suspeitos, reforçando a busca por armas de fogo e drogas. Segundo o major, a polícia vai reforçar o policiamento nas regiões do Alto de São Manoel, área ligada ao 12º BPM. "Estamos entrando em todos os locais: bares, favelas, chácaras, além de abordagem a motociclistas e motoristas em atitudes suspeitas ou não. O resultado de tudo isso já começou a ser visto, com apreensões de arma de fogo, drogas e prisões de suspeitos", concluiu.
Fonte:O Mossoroense
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