sexta-feira, 9 de maio de 2014

Itep espera auxílio da Força Nacional para finalizar 4 mil laudos

O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep/RN) tem 4 mil laudos parados desde do ano 2000. A informação é da diretora do órgão, Raquel Taveira. Na manhã desta sexta-feira (9), em entrevista coletiva, ela disse que aguarda auxílio da Força Nacional para que os laudos sejam finalizados o mais rapidamente possível.

Raquel Taveira se defendeu das críticas que o Itep vem sofrendo devido à morosidade dos serviços, falta de estrutura e de organização. Segundo a diretora, os problemas já ocorriam antes de sua gestão e a postura que adotou à frente do órgão, como modificando a escala de trabalho de servidores que cumpriam plantões e, agora, passam a atuar em turnos diários, contribuem para as críticas dos próprios servidores. De acordo com Taveira, o objetivo é acelerar os trabalhados que estão acumulados através de um mutirão, a exemplo do que foi realizado para a destinação de cadáveres amontoados no pátio do órgão.

Para finalizar os aproximadamente 4 mil laudos que estão parados, o Itep está contando com o auxílio dos cinco peritos da Força Nacional que estão atuando no estado. Além deles, mais 32 profissionais do estado, divididos entre Natal e Mossoró (27 e 5, respectivamente), também trabalham para zerar o número de laudos pendentes. Porém, o Itep aguarda mais reforço. "Esperamos que a Força Nacional possa encaminhar mais profissionais", disse.
Além dos problemas dos laudos, os equipamentos encaixotados e ainda inutilizados também são motivo de preocupação para a direção do órgão. De acordo com Raquel Taveira, são necessárias instalçoes elétricas e de gás para que o material possa ser instalado pela empresa que vendeu os equipamentos. A expectativa é que até junho tudo já esteja sendo utilizado. 

DNA
Sobre as análises de DNA de corpos, Raquel Taveira confirmou que há aproximadamente 3 mil amostras que não foram analisadas. No entanto, ela argumenta que só seria necessário o estudo caso familiares fossem em busca dos corpos - o que só teria ocorrido com 12 corpos. "Para a realização do exame precisamos de formalização do pedido na Justiça, e esse trâmite também leva tempo", explicou, confirmando que as amostras precisam ser encaminhadas para Salvador (BA) para a realização do exame.

fonte;tribuna do norte

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