segunda-feira, 24 de março de 2014

Nordeste do Brasil teve a pior seca dos útimos 50 ano aponta relatório

O Nordeste do Brasil viveu em 2013 a pior seca dos últimos 50 anos, segundo o relatório “Declaração sobre o Estado do Clima), divulgado nesta segunda-feira (24) pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês). O relatório traz detalhes sobre chuvas, inundações, secas, ciclones tropicais, as camadas polares e o nível do mar em cada região do planeta. Segundo o documento, a Austrália teve o ano mais quente de sua história, e a Argentina o segundo mais quente.

Os registros são feitos desde 1961, e o relatório mostra que 2013 foi o sexto ano mais quente desde então. A temperatura média da superfície do oceano e da Terra em 2013 oi de 14,5°C, marca que é 0,50°C maior que a média registrada entre 1961 e 1990, e 0,03°Cs maior que à média da década mais recente (2001-2010). De acordo com a WMO, cada década é mais quente que a anterior, sendo que a última registrada. Treze dos 14 anos mais quentes registrados ocorreram todos no século XXI.

Veja ao lado reportagem do 'Jornal Hoje' de 16 de dezembro de 2013 sobre a seca no Nordeste
No ano passado, as temperaturas na América do Sul foram dominadas pelo calor na maior parte do continente. No Brasil o calor provocou seca no Nordeste, ao mesmo tempo em que muitos estados sofreram com chuvas fortes no final do ano. O relatório aponta, por exemplo, a cidade de Aimorés (MG), com precipitação média quatro vezes maior do que a normalmente registrada no Sudeste do Brasil para o mês de dezembro.

"Tivemos um 2013 chuvas mais fortes, um calor mais intenso e um maior número de danos causados por tempestades e inundações costeiras como resultado da elevação do nível do mar", disse o secretário-geral da WMO, Michel Jarraud.

"O aquecimento dos oceanos aumentou em profundidades menores. Mais de 90% do excesso de energia acumulado por gases do efeito de inverno se armazena nos oceanos. Estes gases alcançaram níveis recordes, o que signigica que nossa atmosfera e nossos oceanos continuarão esquentando nos próximos anos", destacou Jarraud. "As leis da física não são negociáveis."
Fonte: G1

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