segunda-feira, 28 de maio de 2012

Produção de energia eólica no Rio Grande do Norte ganha destaque nacional

O Rio Grande do Norte voltou a ser destaca em rede nacional através do Jornal da Globo exibido na última quinta-feira (24). Ao contrario do que vem ocorrendo ultimamente, não foi em consequência de nenhum escândalo, mas do desenvolvimento do Estado com relação a instalação de usinas eólicas.

Com o Brasil ocupando hoje a 21º posição no ranking dos produtores de energia eólica no mundo o RN começa a despontar como um dos principais destinos de investidores europeus que descobriram esse novo filão.

Atualmente o país tem 71 parques que produzem a energia limpa e renovável, onde a Região Nordeste é campeã nacional de geração de energia do vento.

Embora o Ceará detenha 40% da capacidade do país, com 17 parques, entre os quais já existe até aerogerador residencial para o consumidor produzir a própria energia, mas é o RN que vem se destacando em crescimento desse setor.

De acordo com material produzido pelo jornalista, André Trigueiro o Brasil ocupa 21º posição no ranking dos produtores de energia eólica, no entanto, em nenhum outro lugar do Brasil a energia eólica provocou mudanças tão importantes quanto no Rio Grande do Norte. Até dois anos atrás, o Estado era obrigado a importar energia elétrica para atender a demanda da população local. Mas os bons ventos da região atraíram os investidores. Dez parques eólicos foram construídos. Outros 30 estão em construção. Diante dessa nova realidade, até 2014, o Rio Grande do Norte será o principal produtor de energia eólica do Brasil.

Para ter direito a financiamento do BNDES, com juros atraentes, as empresa do setor eólico precisam assegurar a utilização de no mínimo 60% de peças e acessórios nacionais, fabricados no Brasil. A medida estimulou a geração de emprego e renda. O setor já emprega 12 mil pessoas.

Moradores recebem por ceder espaço para instalação de cataventos

Além de trazer excelentes resultados com relação a produção de energia renovável, a produção de energia eólica trás enormes ganhos para os moradores dessas áreas onde estão sendo construídos esses parques. Quem cede a terra onde serão instalados os aerogerados também ganha por ceder o espaço.

O agricultor Rafael Luiz de Andrade disse da reportagem exibida pelo Globo que recebe cerca de R$ 300 por ano. "Pra mim faz a diferença porque em compensação os filhos estão trabalhando nas companhias", diz.

Além de trazer nova oportunidade de trabalho e melhoria de vida para os moradores, a produção de energia eólica na região também tem proporcionado a mudança no cenário local.

Enormes cataventos que produzem a energia eólica, a partir da força dos ventos tem modificado o cenário local, e atraído turistas e visitantes.

Fonte:Correio da Tarde

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