terça-feira, 10 de abril de 2012

Servidores da saúde no Estado deflagram greve em Mossoró

Conforme já havia sido divulgado pelo Correio da Tarde, os servidores da rede estadual da saúde, decretaram greve hoje.
A mobilização teve início as 8h, com a chamada dos trabalhadores do hospital Rafael Fernandes, que seguiram em caminhada até o laboratório regional - Laren. Após o chamado de greve, a mobilização aconteceu em frente ao Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia.

De acordo com as informações de João Morais, presidente do Sindicato da Saúde - Sindisaúde, regional Mossoró, os servidores já começam a fazer a conhecida escala de greve.

Ainda de acordo com ele, a greve só foi decretada, porque antes já havia sido realizada uma reunião em março com o secretário da saúde Domício Vale, onde foi exposta toda a pauta de reivindicações dos servidores estaduais onde ele foi avisado da greve que começou hoje, 09 de abril, mas poucas propostas concretas foram apresentadas. "Nós avisamos, conversamos com o secretário, mas não apresentaram propostas e por isso estamos lutando por nossos direitos, e nesta manhã, iniciamos nossa mobilização, nossa greve", destaca João Morais.

Ainda de acordo com as informações de João Morais, presidente do Sindisaúde, os servidores lutam por reajuste salarial, qualificação, pagamento de plantões, entre outros .

Na reunião com o secretário, o que foi tratado sobre os plantões indenizatórios , e que mais se chegou próximo a um entendimento foram os plantões eventuais.

Segundo o sindicalista, as dívida referentes a 2010 e 2011 com os servidores que deram plantões além dos quatro eventuais e ainda não receberam suas indenizações. O governo ficou de apresentar um calendário de pagamento mas não foi bem visto pelos servidores, uma vez que deveria ser em quatro vezes.

Já a tão esperada tabela de Incentivo à qualificação foi o ponto que os representantes do governo ficaram mais reticentes. Achando que poderia ser ilegal uma vez que servidores públicos não podem trocar de função sem concurso.

Sobre o reajuste salarial, que se trata do ponto maior da greve, o sindicato destaca que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi usada, mas ainda outras. "O sindicato sempre argumentou sobre os encontros com a governadora e principalmente da greve que está por ser iniciada, mas, mesmo assim, não houve avanços", disse o presidente do sindisaúde.

João Morais lembra ainda que sobre o ponto da contratação de concursados, o secretário de saúde disse já ter pedido um levantamento sobre os servidores que estão se aposentando ou se desligaram da secretaria, para tomar uma posição sobre o assunto.

De acordo com ele, em Mossoró, os servidores tem feito cotas até para comprar água para beber e pó de café, o que vem acontecendo com frequência para quem trabalha no laboratório central e em outras repartições do governo do estado.
 Fonte: correio da tarde

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