sábado, 24 de março de 2012

Novas regras para medicamentos

A consulta pública aberta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que define novas regras para os medicamentos de referência, promete aumentar a quantidade de genéricos disponíveis nas farmácias do Brasil. A iniciativa vai obrigar as fabricantes a disponibilizar amostras para testes de equivalência entre os dois tipos de remédios, facilitando o desenvolvimento de genéricos no país. A reportagem completa, com uma série de dados do setor, está na edição de março da revista AméricaEconomia, da Spring Editora.
“As empresas levam até seis meses para ter acesso ao medicamento de referência oferecido nos hospitais para fazer o teste. Quando esses laboratórios descobrem que o comprador é um desenvolvedor de genéricos, fazem de tudo para dificultar a comercialização do produto. A desculpa mais comum é a falta de estoque para suprir a demanda”, reclama Odnir Finotti, presidente da PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos). A promessa é oferecer ao consumidor um mix maior dos genéricos, que são, em média, 52% mais baratos que seus pares de marca.
Esse segmento da indústria farmacêutica faturou R$ 8,7 bilhões em 2011, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior, representando 20,5% do mercado. A expectativa para 2012 é de ocupar 25% do total e 35% até 2015. Uma das consequências do aquecimento do setor foram as 21 aquisições envolvendo laboratórios especializados em genéricos em 2011.
Fonte:padua campos

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