As   ações da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio Grande do Norte   (PRE/RN) contra políticos com mandatos que trocaram de partido, sem   antes obter uma declaração de “justa causa” da Justiça Eleitoral,   tramitam no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Prefeitos, vice-prefeitos   e vereadores já andam se defendendo. Nas próximas semanas, o TRE deve   tomar alguma decisão para punir esses políticos que ignoraram a lei da   fidelidade partidária.
No   total, a infidelidade partidária já motivou mais de 70 ações,   submetidas à análise da Justiça Eleitoral no Estado. A legislação   eleitoral prevê hipóteses excepcionais em que a desfiliação partidária   não acarreta a perda do mandato, tais como a grave discriminação   pessoal, além da incorporação, fusão ou criação de novo partido, ou   ainda por mudança substancial ou desvio reiterado do programa   partidário. Para a PRE/RN, os políticos que respondem às referidas ações   deixaram os partidos através dos quais foram eleitos sem, no entanto,   comprovar a existência de qualquer fato que se enquadre nas hipóteses  de  justa causa.
 
 
 
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