A luta da população das cidades de Campo Grande e Upanema para asfaltar esse trecho da BR-110 já têm quase 50 anos. Vem de uma época em que Campo Grande se chamava Augusto Severo. Conforme Maria Estela, prefeita de Upanema, o desenvolvimento econômico das duas cidades depende dessa rodovia, que permitirá a instalação de distritos irrigados e até unidades fabris.
Ano passado, o vereador Anísio Júnior, de Campo Grande, conseguiu reunir quase 100% da bancada federal em sua cidade para debater a necessidade da BR-110. Na ocasião, o então deputado João Maia se comprometeu de, junto com o então ministro dos Transporte, Alfredo Nascimento, agilizar as obras da 110 o máximo possível. Chegaram a assinar ordem de serviço no início de setembro de 2010, porém as obras, passado o período de um ano e dois meses, não começaram.
Agora, a governadora Rosalba Ciarlini e a secretária de Estado da Infraestrutura, Kátia Pinto, conseguiram o compromisso com o superintendente nacional do Dnit de iniciar as obras, orçadas em aproximadamente R$ 85 milhões, ainda neste ano. A Empresa Delta já foi contratada pelo Dnit para fazer a obra e inclusive já chegou a instalar canteiro de obra em Upanema ano passado.
Além de integrar esses municípios da região Oeste, a rodovia é considerada obra fundamental de ligação entre os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. "São 78km de rodovia que possibilitarão o desenvolvimento da região e do Estado", explica Kátia Pinto.
"A construção desse trecho da BR-110 traduz um sonho de mais de 40 anos dos oestanos", lembra Rosalba, que também solicitou ao diretor do Dnit a abertura do processo licitatório para a duplicação do trecho urbano da BR-110 em Mossoró, denominado Avenida Francisco Mota, em frente à Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).
Fonte:de fato
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