O Senado dos EUA aprovou, nesta terça-feira, 2, o projeto de lei para elevar o limite da dívida do país e reduzir o déficit orçamentário do governo federal. Foram 74 votos a favor e 26 contra. O plano já havia passado pela Câmara dos representantes na noite de segunda-feira e foi aprovado com 269 votos a favor e 161 contra. Agora o projeto precisa ser assinado pelo presidente Barack Obama para se tornar lei.
Os termos do acordo foram fechados no fim de semana por congressistas governistas e da oposição. Ficou acertado um aumento de pelo menos US$ 2,4 trilhões no limite de endividamento do governo federal e um corte de US$ 2,1 trilhões no déficit orçamentário ao longo dos próximos dez anos.
Na votação da Câmara, os democratas estavam divididos sobre o plano. A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, chegou a dizer, antes da votação, que seus companheiros de partido estavam "muito preocupados com um projeto de lei que faz grandes cortes nos gastos e não envolve sequer um centavo das pessoas mais ricas do nosso país - nenhuma receita. É desconcertante". No entanto, votou a favor do pacote.
Em linhas gerais, os republicanos se opõem ao aumento de impostos e pedem um corte dramático nos gastos do governo. Os democratas, por sua vez, defendem taxação de fortunas e a blindagem de programas sociais voltados a idosos e mais pobres dos cortes propostos.
Prazo
Hoje, dia 2 de agosto, é o último dia do prazo dado pelo Departamento do Tesouro norte-americano para que o teto de endividamento dos EUA seja elevado. Por lei, a dívida do país não pode ultrapassar US$ 14,3 trilhões. Sem a aprovação do acordo, o país ficaria sem dinheiro para pagar suas dívidas a partir dessa quarta-feira, dia 3, o que provocaria graves consequências nas bolsas de valores globais, no bolso do contribuinte americano e até no sistema financeiro internacional.
Fonte: Estadão
Os termos do acordo foram fechados no fim de semana por congressistas governistas e da oposição. Ficou acertado um aumento de pelo menos US$ 2,4 trilhões no limite de endividamento do governo federal e um corte de US$ 2,1 trilhões no déficit orçamentário ao longo dos próximos dez anos.
Na votação da Câmara, os democratas estavam divididos sobre o plano. A líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, chegou a dizer, antes da votação, que seus companheiros de partido estavam "muito preocupados com um projeto de lei que faz grandes cortes nos gastos e não envolve sequer um centavo das pessoas mais ricas do nosso país - nenhuma receita. É desconcertante". No entanto, votou a favor do pacote.
Em linhas gerais, os republicanos se opõem ao aumento de impostos e pedem um corte dramático nos gastos do governo. Os democratas, por sua vez, defendem taxação de fortunas e a blindagem de programas sociais voltados a idosos e mais pobres dos cortes propostos.
Prazo
Hoje, dia 2 de agosto, é o último dia do prazo dado pelo Departamento do Tesouro norte-americano para que o teto de endividamento dos EUA seja elevado. Por lei, a dívida do país não pode ultrapassar US$ 14,3 trilhões. Sem a aprovação do acordo, o país ficaria sem dinheiro para pagar suas dívidas a partir dessa quarta-feira, dia 3, o que provocaria graves consequências nas bolsas de valores globais, no bolso do contribuinte americano e até no sistema financeiro internacional.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário