Prezado deputado Tiririca: O motivo desta, xará e conterrâneo Francisco, é cumprimentar Vossa Excelência pelos primeiros projetos apresentados na Câmara.
Demorô, como diríamos em boa prosódia carioca, mas fico feliz que tenha rabiscado, com seus assessores, ótimas intenções.
É triste saber, caríssimo palhaço, que 16 milhões de brasileiros são incapazes de garranchear ou ler um recado escrito, um simples bilhete de amor ou de trabalho.
Você mesmo, Excelência, foi humilhado pelos homens da lei, sob tal suspeita mobralesca. Lindo que tenha pensado nisso, com a sua própria história, de marginalizado nordestino, como norte.
Muita gente já saltou, com a mesma palmatória da moral burguesa em riste, para castigá-lo pela proposta da “Bolsa Alfabetização”.
Liga não, são os mesmos que julgam o Bolsa Família como coisa de vagabundo.
Siga firme. Se fizer desse projeto a sua bandeira, terá valido o milhão de votos. Não esmoreça. Cutuque o governo, faça alarde, monte barracão contra o analfabetismo em todos os canteiros de obra.
Vá lá, Excelência, esteja perto, aprenda junto, livre essa gente do humilhante ato do dedão na almofada-tinteiro. Não se envergonhe, amigo, faça essa gente ri –nisso você é gênio- e mostre que é capaz também no Parlamento.
Saia da piada eleitoral, deputado, para entrar na história. Mas, por favor, não fique triste, como revelou a ótima reportagem da cearense Adriana Negreiros, na Playboy deste mês. Saia para o jogo, mostre a cara, coise, pois coisando, como você mesmo conjugaria o verbo das boas ações, será grande figura.
Mate o abestalhado cacareco que ressurgiu nas urnas, como acreditam os metidos analistas, e vingue como um palhaço de responsa e de respeito.
O palhaço símbolo do fim do analfabetismo no país. Já pensou que feito?
Boa sorte, Ilmo. Sr.Tiririca, que seja mais um acusado de ignorante a fazer mais que os PhDs da praça, afinal de contas não se nasce doutor, torna-se, dependendo da causa.
Fico por aqui e o Brasil, creio, pior não fica. Força, Francisco, salve esse mandato e vire exemplo para as massas.
Um abraço,
Francisco Sá ou Xico Sá – Seu conterrâneo do Ceará
Fonte o xerife
Demorô, como diríamos em boa prosódia carioca, mas fico feliz que tenha rabiscado, com seus assessores, ótimas intenções.
É triste saber, caríssimo palhaço, que 16 milhões de brasileiros são incapazes de garranchear ou ler um recado escrito, um simples bilhete de amor ou de trabalho.
Você mesmo, Excelência, foi humilhado pelos homens da lei, sob tal suspeita mobralesca. Lindo que tenha pensado nisso, com a sua própria história, de marginalizado nordestino, como norte.
Muita gente já saltou, com a mesma palmatória da moral burguesa em riste, para castigá-lo pela proposta da “Bolsa Alfabetização”.
Liga não, são os mesmos que julgam o Bolsa Família como coisa de vagabundo.
Siga firme. Se fizer desse projeto a sua bandeira, terá valido o milhão de votos. Não esmoreça. Cutuque o governo, faça alarde, monte barracão contra o analfabetismo em todos os canteiros de obra.
Vá lá, Excelência, esteja perto, aprenda junto, livre essa gente do humilhante ato do dedão na almofada-tinteiro. Não se envergonhe, amigo, faça essa gente ri –nisso você é gênio- e mostre que é capaz também no Parlamento.
Saia da piada eleitoral, deputado, para entrar na história. Mas, por favor, não fique triste, como revelou a ótima reportagem da cearense Adriana Negreiros, na Playboy deste mês. Saia para o jogo, mostre a cara, coise, pois coisando, como você mesmo conjugaria o verbo das boas ações, será grande figura.
Mate o abestalhado cacareco que ressurgiu nas urnas, como acreditam os metidos analistas, e vingue como um palhaço de responsa e de respeito.
O palhaço símbolo do fim do analfabetismo no país. Já pensou que feito?
Boa sorte, Ilmo. Sr.Tiririca, que seja mais um acusado de ignorante a fazer mais que os PhDs da praça, afinal de contas não se nasce doutor, torna-se, dependendo da causa.
Fico por aqui e o Brasil, creio, pior não fica. Força, Francisco, salve esse mandato e vire exemplo para as massas.
Um abraço,
Francisco Sá ou Xico Sá – Seu conterrâneo do Ceará
Fonte o xerife
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