terça-feira, 22 de março de 2011

'Se eu fosse carioca, poderia ter despedida da seleção', diz Rivaldo


Jogador do São Paulo adotou discurso duro ao ser questionado sobre despedida da seleção brasileira
Titular da seleção brasileira nas Copas de 1998 e 2002, Rivaldo observa de longe a Confederação Brasileira de Futebol organizar um amistoso de despedida para Ronaldo. Eleito o melhor jogador do mundo em 1999, o camisa 10 do São Paulo afirmou que não gostaria de ter um jogo de adeus à equipe canarinho, mas acredita que receberia a homenagem se tivesse nascido no Rio de Janeiro.

"Não tenho este sonho. Ronaldo é Ronaldo, e Rivaldo é Rivaldo. O Ronaldo teve o privilégio de ser carioca. Se eu fosse carioca, poderia ter despedida, mas não quero. Se eu puder ir para lá (no jogo do Fenômeno), estarei. Mas não me preocupo com isso, porque muitos jogadores que foram mais que eu na seleção não tiveram despedida. Eu fico na minha tranquilo", comento.

Nascido em Paulista, no Pernambuco, Rivaldo teve Ronaldo ao seu lado nas duas Copas que disputou e nega que tenha qualquer problema com o ex-jogador do Corinthians.

"O Ronaldo é um grande amigo meu e foi um grande jogador. Mas foi tão rápido e já vai ter despedida, enquanto não houve para outros. Mesmo assim, ele fez história na seleção, é o maior artilheiro das Copas e acho merecido. Mas não espero e nem preciso", comentou.
Rivaldo adotou discurso forte ao falar sobre despedida da seleção
Crédito da imagem: VipcommDepois da aposentadoria de Ronaldo no Corinthians, a CBF anunciou o jogo de adeus para dia 7 de junho, no Pacaembu, contra a Romênia. Questionado se existe o termo ‘cariocada', o meia do São Paulo preferiu valorizar sua passagem pelo Tricolor.

"São coisas que a gente fica chateado, mas procuro viver este momento no São Paulo. Vou fazer 39 anos no mês que vem e venho feliz ao treinamento todo dia. Fiz meu papel muito bem na seleção e ter despedida não significaria nada" Apesar do discurso duro, o meio-campista garante que não guarda mágoas da entidade máxima do futebol nacional. "Não tenho mágoa de ninguém e nem do Rio de Janeiro. Só a agradecer à CBF e aos treinadores que me convocaram, fui titular em duas Copas do Mundo",

Nenhum comentário:

Postar um comentário