O concurso público para o cargo de assistente de alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) para todos os campi do estado, realizado no dia 20 de junho aprovando 36 candidatos, está sob investigação da Polícia Federal, devido a suspeita de fraude. O inquérito foi aberto pela PF após o IFRN ter realizado sindicância interna para apurar as denúncias anônimas. Na sindicância, a comissão da escola não detectou irregularidades, mas reconheceu haver substancialidade dos indícios, devido à coincidência da aproximação de candidatos aprovados e remeteu o processo para investigação do MP e PF. Cinco dos dez primeiros colocados são da cidade de Apodi, a 328km de Natal, no Oeste, que tem 35 mil habitantes. Alguns são de uma mesma família. Também foi averiguado que três candidatos marcaram gabaritos de forma igual, e os outros dois tinham gabaritos parecidos.
O reitor Belchior de Oliveira informa que o instituto recebeu uma denúncia anônima Foto: Sergio Henrique/Divulgação/D.A Press |
Mas o processo ainda promete demorar algum tempo para sair oresultado, pois o inquérito está sob a presidência da delegada Adriana Araújo, que está de férias e retorna em meados de dezembro. O problema, segundo o reitor do IFRN, é que ele tem até o final do ano para nomear os candidatos aprovados ou lançar um novo edital, caso seja comprovada a fraude e o concurso seja anulado.
Segundo o reitor Belchior de Oliveira, a denúncia anônima chegou ao IFRN através de e-mail, alertando tanto a instituição quanto o Ministério Público Federal. "O denunciante não falava de vazamento, apenas estranhava que cinco dos candidatos que ficaram entre os dez primeiros lugares do concurso tenham sido do município de Apodi, e alguns de uma mesma família. Além disso, três candidatos tiveram o mesmo gabarito, e os outros dois, gabaritos parecidos".
Segundo informações do presidente da comissão organizadora, professor Eduardo Bráulio, após a denúncia, a comissão iniciou uma verificação no sistema para analisar se as informações tinham elementos verídicos. Depois de constatadas algumas coincidências, o processo interno foi aberto.
De acordo com o reitor, enquanto as informações não forem apuradas, as nomeações não sairão e se alguém teve acesso às provas será punido. O concurso foi realizado no dia 20 de junho. O próprio IFRN foi quem elaborou as provas e realizou o exame. Em torno de nove mil candidatos se inscreveram e seis mil compareceram.
Fonte:Diário de Natal/Blog do Prof. Ozamir
Segundo o reitor Belchior de Oliveira, a denúncia anônima chegou ao IFRN através de e-mail, alertando tanto a instituição quanto o Ministério Público Federal. "O denunciante não falava de vazamento, apenas estranhava que cinco dos candidatos que ficaram entre os dez primeiros lugares do concurso tenham sido do município de Apodi, e alguns de uma mesma família. Além disso, três candidatos tiveram o mesmo gabarito, e os outros dois, gabaritos parecidos".
Segundo informações do presidente da comissão organizadora, professor Eduardo Bráulio, após a denúncia, a comissão iniciou uma verificação no sistema para analisar se as informações tinham elementos verídicos. Depois de constatadas algumas coincidências, o processo interno foi aberto.
De acordo com o reitor, enquanto as informações não forem apuradas, as nomeações não sairão e se alguém teve acesso às provas será punido. O concurso foi realizado no dia 20 de junho. O próprio IFRN foi quem elaborou as provas e realizou o exame. Em torno de nove mil candidatos se inscreveram e seis mil compareceram.
Fonte:Diário de Natal/Blog do Prof. Ozamir
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