Parnamirim - Depois de muito segredo, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) decidiu, por fim, lançar o projeto Balde Cheio, que visa incrementar os projetos da bacia leiteira do Rio Grande do Norte. A assinatura ocorreu ontem à noite, no Espaço de Atendimento do BNB, na Festa do Boi 2010, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.
O BNB firmou termo de parceria no valor de R$ 120 mil para implantação do projeto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). O objetivo da ação é promover o desenvolvimento da atividade no Estado, por meio da aplicação de uma metodologia que consiste na identificação de propriedades de cunho familiar de pequeno porte e que tenham a atividade leiteira como principal fonte de renda. Elas operarão como unidades demonstrativas nos 20 municípios que serão beneficiados pelo programa, tendo acesso à assistência técnica de forma sistematizada, transferência de tecnologia e capacitação gerencial.
Na primeira etapa, que se estende até o final de 2011, 40 propriedades serão contempladas. No segundo ano, a previsão é de que o número duplique. Em todo o período, a iniciativa contará com apoio do Instituto de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/RN) e prefeituras municipais.
De acordo com o superintendente estadual do BNB, José Maria Vilar, o Balde Cheio é um projeto exitoso, com metodologia testada e aprovada em diversos estados, aumentando a sustentabilidade da pequena propriedade leiteira, por meio do aprimoramento da gestão, ampliação da produtividade e da rentabilidade da atividade. "Uma das metas do programa é aumentar os índices produtivos das 80 propriedades assistidas em 20%, até dezembro de 2012", explica.
Para o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, a ação permitirá que o pequeno produtor de leite se capacite para agregar mais qualidade à sua atividade rural, tendo como resultado o ganho de produtividade. "O programa será muito importante para o pequeno produtor, porque com o acesso às tecnologias, ele terá mais competitividade no campo", avalia Melo, lembrando que o Sebrae dará todo o apoio para que o programa se consolide no Rio Grande do Norte com o êxito da parceria.
Os recursos para implantação do "Balde Cheio" no Rio Grande do Norte são oriundos do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Nordeste (FUNDECI), administrados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (ETENE), órgão vinculado ao Banco do Nordeste do Brasil.
fonte:de fato
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